Dos quase 19 mil motoristas que precisavam renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) até dezembro de 2021 no Rio Grande do Sul, apenas 5 mil fizeram o procedimento. A renovação do documento é obrigatória para quem conduz veículos, e quem dirigir com a CNH vencida pagará multa, levará pontos na carteira, terá a habilitação recolhida e o veículo retido.
Os motoristas que queiram regularizar a sua situação deverão comparecer a um Centro de Formação de Condutores (CFC) do município de residência ou domicílio apresentando a carteira vencida ou por vencer, documento de identificação do condutor e cópia (se a CNH não tiver foto) e comprovante de residência.
O condutor deve obter a guia GAD-E para pagamento das taxas e quitar os valores em qualquer um dos bancos conveniados. Após, será realizado o exame de aptidão física e mental, além da avaliação psicológica, direcionada a quem trabalha ou pretende atuar como motorista. Feito isso, basta aguardar a chegada do novo documento para retirada no CFC no prazo médio de cinco dias úteis.
Antes de solicitar a renovação, os condutores habilitados nas categorias C, D ou E devem realizar o exame toxicológico na rede de laboratórios credenciada pela Secretaria Nacional de Trânsito. Serão considerados válidos exames feitos em um período de, no máximo, 90 dias antes da renovação.
Desde 2018, os condutores contam com o documento digital. Na semana passada, o Rio Grande do Sul atingiu a marca de 2 milhões de CNHs digitais utilizadas no dia a dia.
Segundo o chefe da Divisão de Habilitação do órgão, Jonas Bays, neste início de ano há 105.031 condutores com suas CNHs prestes a vencer. Outros 12.422 deixaram sua CNH vencer em janeiro de 2021 e também não renovaram. Esses condutores tiveram prorrogação da validade do documento em um ano.