O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, vistoriou a nova ponte do Guaíba nesta segunda-feira (26), em Porto Alegre. Acompanhado do secretário de Logística e Transportes Juvir Costella, percorreu de van a ligação entre Porto Alegre e Guaíba. A comitiva fez algumas paradas e seguiu trechos a pé.
Mais cedo, acompanhado do governador Eduardo Leite, em entrevista coletiva no Palácio Piratini, o ministro reafirmou o compromisso de liberação da ponte para veículos até início de dezembro, mas evitou dar prazo para conclusão total da obra. Ele também afirmou que o presidente Jair Bolsonaro deverá inaugurar a travessia em Porto Alegre.
— Vai ficar faltando acesso onde tem cerca de 460 famílias pelo menos para serem removidas. É um trabalho que atrasou neste ano em razão da pandemia. Mas no ano que vem a gente retoma com força. Vamos aportar os recursos para as desocupações — destacou Freitas.
Por mais de uma vez o ministro ressaltou a ideia de dar funcionalidade à obra, referindo-se à liberação para travessia dos veículos entre Porto Alegre e Guaíba.
- A gente não vai esperar uma obra dessas ficar 100% pronta. Seria um desperdício. Importante que a gente consiga gerar valor imediatamente. Que o usuário já consiga usar. Que a gente já tenha uma alternativa à ponte antiga do Guaíba imediatamente – disse o ministro.
Após a vistoria, Freitas fez uma avaliação dos trabalhos que viu. Classificou a obra como bastante adiantada. Entre as pendências, citou que falta concluir, por exemplo, a intersecção da ponte com a BR-290.
- Está dentro do que a gente estava esperando. A gente vê uma obra gigante, uma obra importante, muito sofisticada do ponto de vista da engenharia. É uma das principais obras em andamento no país hoje.
A nova ponte terá ao todo 12,3 quilômetros com um total de cinco quilômetros de trecho em aterro e 7,3 quilômetros entre pontes, alças e viadutos. A estimativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é que 50 mil veículos utilizem a travessia diariamente. As obras começaram em outubro de 2014 e deveriam ter ficado prontas em 2017. Mais de 90% dos trabalhos já foram finalizados neste período. A construção é uma prioridade para o governo Bolsonaro.