Fornecedores de transporte, empresas e governos se apressam para retomar todos os seus sistemas após apagão cibernético que causou transtornos em diferentes serviços na última sexta-feira (19).
Uma falha em software de cibersegurança da empresa Crowdstrike afetou clientes como a Microsoft, com reflexos em operações de aeroportos, bancos e comércios, alcançando milhares de pessoas ao redor do mundo.
O maior impacto foi na aviação. Companhias aéreas cancelaram diversos voos. Aeroportos enfrentaram problemas com check-in e segurança.
Várias companhias aéreas dos Estados Unidos já retomaram as operações neste sábado (20). Na sexta-feira, ao menos 2,4 mil voos foram cancelados no país. Segundo um representante do governo, no entanto, "ainda há congestionamento".
Na Ásia, os aeroportos de Hong Kong, Coreia do Sul e Tailândia anunciaram o restabelecimento dos seus serviços.
As operações também voltaram ao normal nos aeroportos de Índia, Indonésia e Singapura.
Os principais aeroportos da Europa - incluindo Berlim, que suspendeu todos os voos na sexta-feira - informaram que as partidas e chegadas de aviões foram retomadas.
No México, as companhias aéreas ainda enfrentam transtornos. Os aeroportos de Guadalajara e Monterrey pediram aos passageiros que chegassem com várias horas de antecedência.
Alguns "problemas residuais" que causam atrasos também persistem em Sidney, na Austrália. "Cinco voos" da companhia aérea de baixo custo Jetstar não vão operar em normalidade neste sábado no Japão.
A CrowdStrike afirma que a situação pode levar alguns dias para ser totalmente restabelecida.
O Centro Nacional de Segurança Cibernética do Reino Unido alerta para "agentes maliciosos oportunistas" que tentam tirar vantagem do apagão cibernético. As autoridades australianas também alertaram para um aumento de fraudes e tentativas de roubo de identidade.