Um eclipse solar ficou visível no céu de boa parte do território brasileiro neste sábado (14). O evento astronômico foi do tipo anular, que ocorre quando a Lua passa entre o Sol e a Terra. O fenômeno é distinto do eclipse lunar, que ocorre quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, acontecimento que deve aparecer para uma parte da região Nordeste, entre 28 e 29 de outubro. GZH contextualiza a diferença entre os dois.
Qual a diferença de eclipse lunar e eclipse solar?
Como funciona um eclipse lunar?
O eclipse lunar acontece quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua. Quando isso ocorre, grande parte da luz solar passa pela atmosfera e atinge a superfície da estrela que orbita nossa planeta. As variações deste fenômeno são: total, parcial e penumbral.
No eclipse lunar total, quando a Lua se move para a parte interna da sombra da Terra, a luz solar que passa pela atmosfera ilumina a superfície lunar por completo. No parcial, é muito parecido, mas isso ocorre quando a sombra cresce e depois retrocede, sem cobrir completamente a Lua.
No eclipse lunar penumbral, ocorre quando a Lua percorre a penumbra da Terra – a parte externa tênue de sua sombra. Esta é extremamente difícil de ser visualizado.
Como funciona um eclipse solar?
O eclipse solar acontece quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, criando uma sombra sobre o planeta e escondendo parcial ou totalmente o disco solar para um observador na Terra. Também existem variações deste fenômeno: eclipse solar total, anular, parcial e híbrido.
O eclipse solar total ocorre quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, bloqueando completamente a face da estrela. O anular é muito parecido, mas, por sua vez, está em seu ponto mais distante ou mais próximo da Terra.
No eclipse solar parcial, após a passagem da Lua entre nosso planeta e seu satélite natural, se forma um não alinhamento dos corpos celestes, os deixando aparentemente em ordem crescente. O híbrido é uma alternação entre o anular e o total, à medida que a sombra lunar se move.