Os gaúchos terão a oportunidade de acompanhar nesta terça-feira (2) um eclipse solar parcial – em regiões do Chile, ele será total ou quase. O fenômeno ocorre quando há uma conjunção da lua nova com o sol, fazendo com que suas posições coincidam e, dessa forma, o astro rei seja escondido pelo satélite. Em Porto Alegre, quando o sol se pôr, ele estará 58% coberto.
Em fevereiro de 2018, a Capital registrou um outro eclipse solar, relembra Luiz Augusto L. da Silva, físico e astrônomo, professor do Departamento Interdisciplinar da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Contudo, houve apenas 4% de obscurecimento. Um eclipse solar total só aconteceu na região em que hoje está localizada Porto Alegre em 1419.
Fenômeno de total obscurecimento poderá ser apreciado pelos porto-alegrenses apenas em 8 de janeiro de 2103. Terá a duração de dois minutos, por volta das 16h. O anterior que pôde ser visto na cidade, de 19 de setembro de 1419, foi um pouco mais longo: durou dois minutos e 39 segundos.
Aqueles que mais lembram o desta terça-feira, ou seja, parciais com alguma relevância de escurecimento do sol, ocorreram em 11 de julho de 1991 (34% do diâmetro eclipsado), e o de 10 de agosto de 1980 (69%).
Desde o ano 0 e até 3000, serão oito eclipses solares totais na posição geográfica de Porto Alegre:
- 14 de maio de 272
- 20 de janeiro de 288
- 25 de fevereiro de 518
- 5 de julho de 753
- 3 de março de 778
- 19 de setembro de 1419
- 8 de janeiro de 2103
- 29 de setembro de 2285
- Depois disso, só no quarto milênio