A chuva de meteoros que vem acontecendo desde segunda-feira (11) no Hemisfério Sul teve seu ápice na madrugada desta quinta. A tempestade da constelação de Gêmeos, chamada de Gemínideas, ocorre anualmente e pôde ser visualizada em pontos onde o céu estava mais limpo.
Em Passo Fundo, no Norte do Estado, a ausência de nuvens permitiu a observação do fenômeno durante a madrugada (veja foto acima). Na praia do Novo Campeche, em Florianópolis, centenas de pessoas se reuniram para ver a chuva de meteoros, mas o tempo nublado prejudicou. Mesmo assim, muita gente conseguiu avistar as famosas "estrelas cadentes".
O fenômeno
O professor de Física Marcelo Girardi Schappo, coordenador do projeto de Observações Astronômicas e Tópicos de Física Moderna do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), explica que, em alguns períodos do ano, a Terra passa por regiões que coincidem com órbitas de cometas e asteroides. Essas órbitas são sujas, repletas de detritos que se soltam do astro principal e pegam fogo ao entrarem na atmosfera terrestre.
— A interação dessas rochas em alta velocidade e em atrito com a nossa atmosfera faz com que a rocha incinere e forme aquele traço brilhante. É o que forma a chuva de meteoro. O meteoro não é a rocha, mas o efeito atmosférico — explica.
*Com informações da Hora de Santa Catarina.