A Delegacia de Repressão a Drogas da Polícia Federal no Rio Grande do Sul vai instaurar inquérito para apurar as circunstâncias e os responsáveis pelo transporte da carga de 1,5 tonelada de maconha, apreendida na última terça-feira (26). Na ocasião, uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-386 abordou um caminhão nas proximidades de Tabaí, no Vale do Taquari. Estimava-se naquela ocasião que a carga tivesse cerca de duas toneladas. O motorista fugiu e ainda segue foragido.
Segundo o delegado Cleberson Alminhana, responsável pela investigação da PF que iniciará nesta terça-feira (2), a perícia realizada pela PRF encontrou indícios de que o veículo teria as placas clonadas. Uma das respostas que o inquérito deve responder é qual o destino da viagem, que tinha iniciado no Paraná.
— Há a chance de ser tráfico internacional, caso a droga esteja há menos de seis meses do lado de cá do território, pela proximidade com o Paraguai — comenta Alminhana.
— Será preciso descobrir quem é o dono do veículo e quem é o dono da carga de terra e insumos agrícolas que vinha escondendo a maconha para avançar — projeta o delegado.
O trajeto do caminhão será revelado através das imagens de câmeras posicionadas estrategicamente nas rodovias entre os Estados da região sul do país. Os 1.518 quilos de maconha apreendida foram avaliados em cerca de R$ 4 milhões.
O prazo inicial de conclusão do inquérito é de 60 dias.