À 1h40min desta segunda-feira (15), ladrões atacaram um banco em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. A Brigada Militar (BM) foi acionada após o alarme da agência do Banco do Brasil na esquina das Ruas José do Patrocínio e Borges de Medeiros disparar. Os criminosos conseguiram fugiram. Eles quebraram duas paredes, danificaram uma terceira e usaram maçarico para abrir o cofre. O equipamento não tinha dinheiro, mas alguns documentos.
O comando da BM no Vale do Sinos informa que os bandidos quebraram duas paredes, uma externa — nos fundos do imóvel — e outra interna para ter acesso ao interior da agência. Depois, uma terceira parede, que é de metal e serve para proteção ao cofre, também foi danificada, provavelmente com o uso de maçarico. O mesmo equipamento teria sido usado para abrir o cofre, mas a BM confirma que havia apenas documentos.
Os PMs fizeram buscas na região, após terem sido acionados, mas ninguém foi localizado. A área foi isolada para perícia e o gerente do banco foi chamado, assim como uma equipe da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). O delegado João Paulo de Abreu diz que a linha de investigação é tentativa de furto a estabelecimento bancário. O Deic solicitou imagens de câmeras de segurança e aguardará por resultados periciais, principalmente impressões digitais.
Ataques a banco no RS
Em relação aos ataques a banco em todo o Rio Grande do Sul, conforme dados divulgados semana passada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), o primeiro mês de 2021 representou cenário semelhante ao do mesmo período no ano anterior.
Na soma de furtos e roubos a estabelecimentos financeiros, houve três ocorrências no mês de janeiro em 2020 e quatro neste ano. Mesmo assim, o dado ainda é o segundo menor índice para o mês de janeiro desde 2002, quando o governo passou a divulgar indicadores criminais no Estado.
Em relação a 2018, por exemplo, quando houve grande número de ocorrências de ataques a banco no Rio Grande do Sul, a redução em janeiro de 2021 é de 60%, na comparação com o mesmo mês daquele ano.
Ações da Brigada Militar e foco no serviço de inteligência por meio do Programa RS Seguro têm sido fundamentais para que as polícias se antecipem às quadrilhas. No mês passado, dois ataques foram impedidos na Serra: Guaporé e Serafina Corrêa. Em Porto Alegre, houve um registro em janeiro e nenhum no mesmo período de 2020.