O Rio Grande do Sul, conforme dados divulgados pelo governo nesta quinta-feira (11), registrou aumento de 12,3% nos casos de roubos ao transporte público em janeiro deste ano. Já as ocorrências de ataques ao comércio caíram em 23,6%. Os furtos e roubos em geral também reduziram, tendo o Estado cerca de 5 mil ocorrências a menos.
Além desses dados, houve diminuição nos roubos de veículos, homicídios e latrocínios. Feminicídios mantiveram os mesmos índices, e as tentativas aumentaram.
Todos os índices são relativos ao mês passado e comparados ao mesmo período de 2020.
Coletivos
O Estado registrou em janeiro deste ano 13 roubos de coletivos a mais em relação ao mesmo mês de 2020. Os casos aumentaram 12,3%, já que agora houve 119 ocorrências contra 106 anteriormente.
Mesmo assim, os índices são considerados baixos pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Os crimes envolvem casos em que motoristas e passageiros de ônibus e táxis-lotação foram vítimas.
Comércio
A SSP divulgou que a redução nos ataques ao comércio do Rio Grande do Sul é de 23,6%. Na comparação de janeiro de 2020 com o mesmo mês deste ano, os números caíram de 692 para 528.
Os índices estão reduzindo em relação aos últimos anos. Além disso, sobre furtos e roubos no geral, o Estado teve cerca de cinco mil ocorrências a menos no mês passado. Se em janeiro de 2020 houve 505 casos por dia, no mês passado, a média reduziu para 338 fatos diários.
Ao todo, foram registrados 15,6 mil ocorrências no primeiro mês de 2020, enquanto no mês passado houve o registro de 10.498 fatos.
Porto Alegre
Em Porto Alegre, houve redução nos três tipos de crimes patrimoniais: contra comércio, coletivos e roubos em geral. Sobre furtos e roubos em geral, foram 2.911 no mês passado e 4.453 no mesmo período de 2020. Em janeiro de 2021, a média foi de 93 casos diários e uma redução de 34,6% no comparativo com janeiro do ano anterior.
Os ataques ao comércio passaram de 188 para 126. Houve uma redução de 32,9% em janeiro deste ano. Os roubos no transporte coletivo também diminuíram, apesar de quase se manter o mesmo número de casos, passado de 43 para 40.