A Polícia Militar de Santa Catarina retomou na manhã desta quarta-feira (2) as buscas aos cerca de 30 criminosos que atacaram o Banco do Brasil de Criciúma na madrugada de terça-feira (1). Helicópteros, cães farejadores e centenas de policiais de batalhões especializados se concentram na região sul do Estado.
Os focos de busca são municípios no entorno de Araranguá, como Meleiro, Içara e Sombrio, onde há a presença de matas. Um grupo também se deslocou para Nova Veneza, local em que os 10 carros usados pelos bandidos foram abandonados.
O tenente coronel Cristian Dimitri, comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, informa que as barreiras foram mantidas na madrugada, mas que ainda não houve presos.
– Na madrugada mantivemos as barreiras. Agora vamos com efetivo maior e montar um cerco mais amplo.
O comandante confirmou que na madrugada do crime houve confronto entre PMs e bandidos. Cerca de 70 tiros foram disparados e pelo menos um dos criminosos foi atingido.
– Havia sangue em frente à agência do Banco do Brasil e em um dos carros encontrados em Nova Veneza – conclui Dimitri, informando que o material foi coletado pela perícia.
O efetivo empregado nas buscas não foi informado, mas o comandante confirmou que mais de 100 policiais de fora da cidade, de batalhões especializados como Bope e Comando de Operações Busca Resgate e Assalto (Cobra), e mais o efetivo da cidade foram empregados. Além disso, cães farejadores e helicópteros também auxiliam.
Por volta das 7h, dois helicópteros decolaram de um campo de futebol junto ao batalhão. Em um deles, um atirador de elite chamava atenção. De acordo com o comandante do Bope, tenente coronel José Ivan Schelavin, é uma posição padrão em buscas semelhantes.
- Ele não é um sniper, pois esses atiram de forma estática. Mas são polícias de elite com capacidade de efetuar disparos do alto.
O comandante do Bope confirmou também que as operações não irão parar e que algumas pistas estão sendo checadas.