Mesmo com tentativa de apagar os resquícios dos protestos contra o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, o local onde o autônomo foi espancado até a morte, no estacionamento do Carrefour do Passo D’Areia, em Porto Alegre, ainda carrega traços da revolta contra o caso.
O piso de cor laranja amanheceu limpo na reabertura do supermercado, nesta segunda-feira (22), mas com um borrão de cor escura do que restou da frase “Justiça Beto”, pichada por manifestantes durante protesto.
A Polícia Civil segue investigando o caso, tentando esclarecer o que teria motivado o atrito que acabou com a morte de Freitas após um dos seguranças desferir vários socos na vítima. Antes do espancamento, deu um soco em um dos seguranças.
O policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva e o segurança terceirizado do Grupo Vector Magno Braz Borges estão presos por homicídio triplamente qualificado. O inquérito tem prazo de 10 dias para ser concluído a partir da abertura. Depois disso, a investigação pode ser estendida por mais 15 dias.