
Um suspeito de explodir em fevereiro deste ano o Banco do Brasil em Ibirubá, no norte gaúcho, foi preso em Itajaí, Santa Catarina. Na ocasião, a quadrilha da qual ele é suspeito de ser integrante também tentou explodir o Banrisul da mesma cidade e não conseguiu. Seis dias antes, o grupo explodiu outra agência do Banco do Brasil em Fontoura Xavier, também no norte do Estado. A prisão ocorreu na terça-feira (26) e foi divulgada na manhã desta quarta-feira (27). No final de fevereiro, outro integrante do grupo foi detido pela polícia em Porto Alegre.
Edson da Luz, 39 anos, que estava na condição de foragido, foi preso por agentes da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com apoio de agentes catarinenses, pela suspeita dos ataques em Ibirubá e em Fontoura Xavier. No entanto, o delegado João Paulo de Abreu, responsável pelo caso, diz que ele é réu em processos judiciais de ataque a banco ocorrido em 2018 em Vespasiano Corrêa, no Vale do Taquari, e em 2017 a uma casa de câmbio em Aceguá, no Uruguai, na fronteira com o Brasil. Abreu diz que ainda não concluiu os inquéritos dos casos ocorridos neste ano, por isso Luz é tratado como suspeito.
Já o primeiro suspeito capturado, Adriano Benites Lima, foi preso há exatamente um mês no bairro Jardim Carvalho, zona leste de Porto Alegre. Ao todo, seriam cinco suspeitos investigados pelos ataques aos três bancos com uso de explosivos em fevereiro.
Vale do Taquari
Além dos mandados de prisão e de busca em Santa Catarina, foram cumpridos mandados de busca em um sítio no município de Taquari, no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. No local investigado por pertencer à quadrilha, foi preso em flagrante um homem por posse ilegal de arma de fogo. O homem, que a partir de agora está sendo investigado por fazer a segurança do local, teve a arma apreendida. Mas os agentes também encontraram no imóvel um carro roubado, uma espingarda, miguelitos (pregos retorcidos usados para furar pneus), rádio comunicador, jammer (equipamento que interrompe a frequência de rastreadores), celulares, luvas cirúrgicas e roupas camufladas.
