Um homem foi morto a tiros próximo ao prédio 50 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, na tarde desta quinta-feira (27). O crime foi registrado por volta das 17h. O homem alvo dos disparos, identificado como Rafael Giovane Silveira da Silva, 26 anos, tem antecedentes por roubo e violência doméstica, conforme a Polícia Civil.
Em um primeiro momento, os PMs acionaram a Polícia Civil para um possível latrocínio (roubo com morte) e, com isso, o titular da 11ª DP, delegado André Mocciaro, foi até o local. Depois, com apurações iniciais, o titular da 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP), delegado Rodrigo Reis, assumiu o caso:
— A distrital atendeu ao caso em um primeiro momento, pois a BM acionou a Polícia Civil para um possível latrocínio. Mas os indícios iniciais apontam para homicídio. O homem estava com um objeto em uma das mãos, que parece ser uma barra de ferro. (...) Ao menos dois disparos foram identificados no corpo. Um no braço e outro no pescoço, próximo da cabeça. Até o momento, não localizaram estojos de munição no chão, o que pode indicar uso de revólver — explica o delegado.
O delegado Reis ainda complementou:
— Esperamos que a universidade divulgue as imagens. O homem não era aluno e, em princípio, segurava uma barra de ferro. Trabalhamos com duas hipóteses: de que tenha assaltado alguém e a pessoa reagiu ou algo como aconteceu no parque esportivo da PUCRS. Alguém armado aqui na PUCRS, não sabemos informar quem, teria reagido.
O homem tombou em um local estreito, entre uma parede e um corrimão, com as mãos juntas e para trás do corpo. Após os trabalhos da perícia, Reis destacou que ao menos três disparos foram identificados no corpo — no braço, no tórax e no pescoço. Um outro tiro atingiu um vidro da PUC.
A universidade emitiu nota sobre o crime na instituição. Confira a íntegra:
A PUCRS confirma a ocorrência com uma vítima fatal na tarde desta quinta-feira, 27 de setembro, no Campus da Universidade, junto ao prédio 50. Com base no que foi apurado até o momento, a pessoa não tem vínculo com a Universidade. A Instituição está profundamente consternada com o fato e colabora com as autoridades competentes que investigam o caso.