Após cinco meses, polícia ainda não descobriu autor de assassinato de diretor de serviços urbanos de Cachoeirinha 

A Polícia Civil ainda não conseguiu concluir o inquérito que apura o assassinato do diretor de Serviços Urbanos da Secretaria de Obras de Cachoeirinha Márcio Adriano Azeredo de Almeida, 37 anos. O crime completou cinco meses nesta terça-feira (5) e, até o momento, não há detalhes sobre autoria e motivação.

O titular da 2ª Delegacia de Polícia de Cachoeirinha, delegado Newton Martins, afirmou que ouviu diversas testemunhas sobre o caso. Entretanto, os motivos que levaram ao assassinato de Almeida ainda são um mistério. Testemunhas que presenciaram o crime chegaram a ser ouvidas, mas não foram suficientes para indicar o autor dos tiros.

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A principal suspeita das autoridades é de que o crime tenha relação com a vida pregressa da vítima. Almeida tirou diversas fotos com pessoas ligadas à criminalidade na cidade no período de eleição. Várias suspeitos, inclusive, eram investigados por envolvimento em tráfico de drogas e outros crimes na região.

Além disso, o diretor de Serviços Urbanos da Secretaria de Obras de Cachoeirinha também teve passagens criminais. Além de passagem por tráfico de drogas, Almeida também participou de um ataque a banco em 2001 na cidade de Sobradinho. Ele tinha penas a cumprir até 2022, mas foi beneficiado por um indulto em 2012.

Sobre o crime

O diretor de Serviços Urbanos da Secretaria de Obras de Cachoeirinha, Marcio Adriano Azeredo de Almeida, 37 anos, foi assassinado em 5 de abril de 2017, quando chegava ao seu trabalho, no bairro Moradas do Bosque. Almeida estacionava seu veículo, um Volkswagen Space Fox, quando foi abordado por um criminoso que estava em um Renault Clio. O bandido atirou diversas vezes e Almeida foi atingido por oito tiros, não resistindo aos ferimentos.