Os perfis dos integrantes das organizações criminosas responsáveis pelos ataques a bancos no Rio Grande do Sul estão claros para a Delegacia de Repressão a Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). São, em geral, foragidos do semiaberto com experiência no manuseio das armas. Conseguem, se necessário, ficar dias embrenhados nas matas. Esses conhecimentos, repassam para os comparsas, fazendo com que a prática se perpetue caso o líder seja preso. Escolhidos a dedo, novatos nessas investidas chegam motivados ao grupo e seguem orientações dos veteranos. Para driblar as investigações, por exemplo, os bandos pouco se comunicam em meios tradicionais e chegam a fazer reconhecimento prévio das matas próximas. Durante o ataque, para não deixar rastros, usam luvas e máscaras. Na fuga, queimam os carros.
Discrição e sumiço
Como agem e quem são os assaltantes de banco mais procurados do RS
Segundo a Delegacia de Repressão a Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), existem três quadrilhas especializadas no uso de explosivos para ataques a bancos no Rio Grande do Sul
Marcelo Kervalt
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