Cerca de 10% dos motoristas que são abordados durante as blitze da Balada Segura em Porto Alegre não conseguem prosseguir viagem. São pessoas que se negam a fazer o teste do etilômetro ou que comprovadamente são flagradas dirigindo embriagadas.
Duas equipes atuam simultaneamente, de segunda-feira a sábado, em horários e pontos diferentes da capital gaúcha. Atuam agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Rio Grande do Sul, da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e policiais da Brigada Militar (BM).
Mesmo com a redução do efetivo da Brigada Militar, o número de fiscalizações vem aumentando em Porto Alegre. No primeiro semestre de 2015 foram realizadas 255 blitze, com mais de 13 mil carros abordados. Este número aumentou nos primeiros seis meses de 2016. Passou para 26 mil veículos fiscalizados em 342 operações. E, de janeiro e junho de 2017 foram realizadas 439 blitze e abordados mais de 34 mil veículos.
- Infelizmente, tem pessoas que só aprendem na dor. Só mudam o comportamento mediante punição - destacou a chefe de fiscalização do Detran gaúcho, Ana Jodeli, em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta terça-feira (25).
Além de Porto Alegre, as fiscalizações da Balada Segura também ocorrem em 28 municípios. A população deles somada equivale a mais de 50% da população do Rio Grande do Sul. Itaqui, Estância Velha e Camaquã foram os últimos a realizar a parceria com o Detran. Viamão e Cachoeirinha devem ser os próximos municípios a adotarem a Balada Segura.
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