O homem apontado como assassino do escrivão da Polícia Civil Rodrigo Wilsen da Silveira, executado durante uma operação policial na manhã desta sexta-feira (23), em Gravataí, pediu recentemente indenização ao governo do Estado pelas más condições no Presídio Central. O suspeito esteve no local por cerca de quatro anos.
No processo, que tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública, a defesa de Maicon de Mello Rosa, pediu, em caráter liminar, indenização por danos morais, no valor de R$ 60 mil, mais R$ 500 por dia de superlotação no presídio.
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A defesa também pediu inspeção imediata no Central, "que foi considerado o pior presídio do Brasil, com uma série de irregularidades", conforme a petição. Ainda acrescenta que devem ser analisadas as "atuais condições desumanas às quais os apenados são submetidos".
O juiz José Antonio Coitinho negou a liminar, por entender que a decisão não apresenta urgência. No entanto, o processo de indenização segue tramitando ainda na fase inicial, e não há previsão para sentença.