Familiares e amigos da médica Graziela Müller Lerias, 32 anos, morta em um assalto em 14 de agosto do ano passado, fizeram uma manifestação no primeiro dia de audiência do caso, em frente ao Foro Regional do 4º Distrito, na manhã desta terça-feira. A mãe da vítima, Marlene Müller Lerias, pede que a Justiça seja feita e os responsáveis pelo crime sejam condenados à pena máxima de latrocínio (roubo com morte), que varia entre 20 e 30 anos de prisão.
Na audiência de instrução e julgamento, a juíza Lourdes Helena Pacheco da Silva, da Vara Criminal, ouviu seis testemunhas de acusação, entre elas, Priscila Müller Lerias, irmã de Graziela que estava no carro no dia do crime e presenciou o assassinato.
– A Priscila só sobreviveu porque sentou no banco de trás com o cãozinho que havia adotado fazia poucos meses. Ele (o bandido) atirou na porta da frente, não deu nem tempo de a Graziela descer do carro. Eu quero que a Justiça dê uma penalidade condizente com a brutalidade desse crime – contou a mãe.
Latrocínio
Família de médica morta em assalto em Porto Alegre faz protesto no primeiro dia de audiência do caso
Seis testemunhas de acusação foram ouvidas nesta quarta-feira
Schirlei Alves
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