Conforme o Corpo de Bombeiros de Getúlio Vargas, o presídio da cidade, no norte do Estado, onde quatro detentos morreram em incêndio na manhã desta quarta-feira, não tem Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI). A casa prisional, com capacidade para 56 presos, abrigava 119 no momento em que o fogo iniciou em uma das celas do alojamento destinado aos detentos do semiaberto. Além disso, apenas dois agentes penitenciários cobriam o turno.
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) diz que o plano está em fase de realização de orçamentos. Sobre a quantidade de agentes, o delegado da 4ª Região Penitenciária, Rosalvaro Portella, reconhece que o número é insuficiente:
– Não é o ideal. Deveria ter mais, mas essa é a situação em toda a nossa região. A gente está trabalhando com o que tem – disse, ao lembrar que foi instaurado um procedimento administrativo para apurar as causas do incêndio:
– A gente sabe que a fumaça canalizou e chegou até a galeria. Agora, como o fogo começou, não sabemos. Estamos investigando – disse Portella.
Leia mais
Após paralisação da Susepe, presos se rebelam em presídios do RS
Como foi o dia no Complexo Prisional de Charqueadas
Revolta nos presídios
Presídio de Getúlio Vargas, onde presos morreram em incêndio, não tem Plano de Prevenção
Bombeiros da cidade, no norte do Estado, confirmam que a casa prisional onde quatro presos morreram na manhã desta quarta-feira, não tem Plano de Prevenção Contra Incêndios. Presídio está superlotado
Marcelo Kervalt
Enviar email