Nesta quinta-feira completam nove dias de buscas ao homem apontado pela polícia como autor de uma chacina que colocou em pânico o pequeno município de Pinhal Grande, na Região Central do Estado, ainda sem uma informação concreta sobre o seu paradeiro.
A última notícia dá ao menos um alento aos cerca de 4,5 mil moradores que vivem a angústia do criminoso solto nas proximidades nestes últimos dias. Ariosto da Rosa, 41 anos, teria procurado um advogado em Santa Maria com a finalidade de intermediar a sua rendição à polícia.
– Obtivemos essa informação, mas é mais uma a respeito deste criminoso. Por enquanto, estou tratando com cautela, porque não temos sequer o nome do tal advogado. Vamos esperar que ele se entregue, mas não cessaremos as buscas – garante o delegado José dos Santos Araújo, responsável pelo caso.
Hoje, pelo menos 12 policiais militares estão empenhados nas buscas pela zona rural do município. Esse efetivo, que já conta com reforços do Batalhão de Operações Especiais (BOE), de Santa Maria, deve receber nesta sexta mais um acréscimo. A Patrulha Rural, com agentes especializados em buscas em matas e morros, será mobilizada. No começo da semana, os policiais já utilizaram até mesmo um drone e cães farejadores, sem sucesso.
Ainda na tarde desta quinta, o prefeito Selmar Roque Durigon deve se reunir com os agentes que comandam as buscas no município. O chefe do Executivo decretou situação de emergência em Pinhal Grande e ainda espera a homologação pelo governo estadual.
Desde o dia 29 de novembro, depois de matar quatro pessoas, Ariosto da Rosa estaria refugiado na região de mata do município. Sua última aparição aconteceu na noite de sexta-feira, quando teria voltado à casa de familiares de uma das vítimas para ameaçá-los.
Na fuga, ainda teria tentado invadir outra moradia em busca de alimentos, mas foi encontrado pelos policiais militares e conseguiu escapar.