Os três homens presos por matar a representante comercial Cristine Fonseca Fagundes, 44 anos, em Porto Alegre, foram indiciados pela Polícia Civil na quinta-feira. O trio é suspeito de latrocínio e associação criminosa. As informações são da Rádio Gaúcha.
Tiago Oliveira da Silva, de 30 anos, é apontado como autor do disparo que vitimou a mãe dos alunos da Escola Dom Bosco. Ele admitiu o crime aos policiais e a sequência de assaltos anteriores ao latrocínio. Fabrício Farias e Rafael Silveira Santa Helena, também presos, foram indiciados pela coautoria do roubo seguido de morte e também por associação criminosa.
Leia mais
"Era uma batalhadora", diz irmão de mulher morta ao buscar filho na escola
Vendedora assassinada festejava um dia de bons negócios
Em menos de duas horas, três bancos são atacados no Estado
Segundo o delegado Alexandre Vieira, que coordenou a investigação, outros sete inquéritos sobre a sequência de crimes anteriores ao latrocínio devem ser entregues à Justiça nos próximos dias. Em relação a estes casos, a 9ª Delegacia de Polícia também deve pedir a prisão dos suspeitos.
De acordo com o delegado, o crime de latrocínio tem pena de 20 a 30 anos, prazo que pode ser estendido em dois ou três anos com o acréscimo do delito de organização criminosa.
A perícia solicitada pela investigação também encontrou digitais do trio no veículo, o que reforça a quantidade de provas do crime.
O crime
Cristine foi assassinada na noite de quinta-feira, em frente à filha de 17 anos, quando esperava o outro filho, de 12 anos, próximo ao colégio Dom Bosco. O caso aconteceu no bairro Higienópolis, na zona norte da Capital. A vítima foi atingida por um tiro na cabeça.