Dois dias antes de ser executado por asfixia em pleno refeitório do Pavilhão A da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, fez uma solicitação à direção da penitenciária para ficar em uma das galerias, como os demais presos. Desde que foi transferido para Charqueadas, há três semanas, ele era mantido em uma cela isolada.
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A revelação foi feita pelo juiz da Vara de Execuções Criminais (VEC), Sidinei Brzuska, em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta sexta. A transferência de Teréu, que cumpria prisão preventiva por porte ilegal de arma, para a penitenciária havia sido solicitada pela direção do Presídio Central, diante das ameaças contra ele na casa prisional de Porto Alegre.
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Por duas vezes, o advogado de Teréu chegou a solicitar o retorno dele ao Central, que acabou negado pela VEC diante do quadro ainda tenso neste local em virtude do acirramento da rivalidade entre os detentos ligados a Teréu e a Alexandre Goulart Madeira, o Xandi, executado no começo do ano, em Tramandaí. Teréu era investigado como principal suspeito de ordenar aquele homicídio.
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Teréu pediu para sair do isolamento dois dias antes de morrer
Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, era mantido em cela isolada desde que chegou à Pasc. Pediu para ficar em uma galeria na última terça.
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