As três vítimas da queda de um pilar em uma boate de Passo Fundo, no norte do Estado, na madrugada de domingo (26), serão ouvidas nesta semana pela polícia. Elas serão questionadas sobre as condições do estabelecimento e se perceberam alguma situação diferente antes do acidente. O proprietário da casa noturna também será intimado.
Segundo o delegado Diogo Ferreira, o local não estava lotado no momento da queda. Ainda assim, ele afirma que tentará ouvir as quase 200 pessoas que estavam na festa.
“Nós apreendemos o servidor onde contava o número de pessoas que estavam na boate no momento do fato. Eram 196. Vamos tentar ouvir todas”, afirma.
Perícia
Nesta segunda-feira (28), técnicos do Instituto Geral de Perícias (IGP) foram até o estabelecimento para coletar informações que podem levar à explicação do acidente. Um laudo deve ser concluído em até 30 dias. O delegado Diogo Ferreira relata que, em uma análise preliminar, o pilar que caiu não funcionava como apoio à estrutura do prédio.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a casa tinha o Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI). Além disso, uma nova vistoria no local já havia sido agendada. O público no local estava abaixo da capacidade da casa noturna, que é de 250 pessoas.
Feridos
Ficaram feridas na queda do pilar a nutricionista Michelle Finger dos Santos, 32 anos, e a estudante Marilia Magni, 24 anos. Ambas chegaram a ser hospitalizadas, mas foram liberadas no mesmo dia. A terceira vítima foi Alexandre Ubiratã Ferreira, 24 anos, que não chegou a ser encaminhado para o hospital.