Desde 1998, a primeira terça-feira de maio é o Dia Mundial de Combate à Asma. A campanha é uma proposta da Iniciativa Global contra a Asma (Gina), doença respiratória que está presente na rotina de cerca de 20 milhões de brasileiros. Especialistas no assunto alertam para a falta de atenção por parte de pais e dos pacientes.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), apenas 12,3% dos asmáticos estão com a doença bem controlada no país, situação similar à verificada no Rio Grande do Sul.
Levantamentos de autoridades da área da saúde dimensionam a consequência do pouco cuidado. Por ano, no Brasil, são registradas, em média, 2 mil mortes e de 350 mil internações relacionadas à doença. Isso faz da asma a quarta causa de hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS), conforme dados da SBPT.
O problema também é global. O estudo mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2019, afirma que a doença afetava 262 milhões de pessoas e causou 461 mil mortes naquele ano em todo o mundo. Dificuldades também são notadas quanto ao conhecimento da enfermidade: é normal a asma estar associada a informações falsas sobre medicamentos utilizados no tratamento. Há, ainda, dúvidas da população quanto à convivência com os sintomas, a relação dela com a covid-19, o médico mais indicado para cuidar do problema.
Por isso, GZH entrevistou profissionais com experiência na área e elaborou um guia com os principais tópicos sobre o assunto.