Queimaduras, sardas, melasmas e rugas são apenas algumas das consequências da exposição solar sem proteção. Além delas, há uma ainda mais grave: o câncer de pele. Para alertar a população sobre os danos que o sol pode causar à saúde, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) antecipou o lançamento da campanha do Dezembro Laranja, que busca a prevenção desse tipo de tumor, e iniciou neste mês o movimento "O corpo fala - cuide da sua pele", que alerta para o fotodano, que são todos estes prejuízos decorrentes do sol.
– Proteger a pele contra a radiação UV é imprescindível. Este ano, iniciamos a campanha mais cedo, com as doenças dermatológicas provocadas pela exposição solar descontrolada e sem fotoproteção, culminando no Dia C contra o Câncer da Pele, abrindo o Dezembro Laranja – destacou o coordenador da campanha, Emerson Lima.
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A ideia é mostrar que é possível aproveitar a iluminação natural sem que haja prejuízo à saúde a curto e longo prazo.
– Sol é vida, é fundamental. Não existe mais aquela orientação de "não vá para o sol", pelo contrário, vá, mas com controle – ponderou o presidente da SBD, Gabriel Gontijo, durante o 71º Congresso Brasileiro de Dermatologia, realizado esta semana em Porto Alegre.
Ele reforça a indicação de usar o filtro solar diariamente, proteger-se com chapéus ou bonés, utilizar óculos escuros e fugir da exposição das 10h às 16h como medidas preventivas de todos esses danos. Na praia, é importante reaplicar o filtro a cada duas horas.
Personagem infantil quer educar as crianças
Está marcado para 26 de novembro o Dia C, no qual será realizado um mutirão de 3 mil dermatologistas dos serviços credenciados para a especialidade em todo o Brasil. A expectativa é que eles façam mais de 30 mil atendimentos.
Neste ano, a novidade da campanha é a criação de um personagem para atrair a atenção das crianças. Assim como um super-herói, o Superprotetor foi criado para estabelecer desde cedo uma cultura de cuidado com a pele.
– Nas crianças, o efeito pedagógico é de impacto. Elas ensinam os pais a usarem o filtro corretamente – disse Gontijo, ao mencionar que uma proteção precoce diminui os riscos de doenças no futuro.
– Isso significa uma menor chance de envelhecimento, de manchas, melasma, câncer de pele e outras doenças agravadas pelo sol.