O número de casos de dengue aumentou 130% em duas semanas e ultrapassa 200 registros por hora no País. Considerando os dados até 6 de fevereiro, foram notificados 170.103 casos da doença no Brasil, ante os 73.872 registros do balanço fechado em 23 de janeiro. Em relação ao ano passado, que teve recorde histórico de notificações, também houve aumento no número de registros: foram 116.452 no mesmo período.
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No primeiro boletim oficial do ano, havia o registro de dois casos por minuto, 120 por hora. Três semanas depois, esse número já supera três por minuto. O número de mortes, no entanto, caiu. Entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro, foram nove. No mesmo período de 20015, houve 103.
Enquanto crescem as preocupações com o vírus zika, a dengue, outra doença transmitida pelo Aedes aegypti, apresenta avanço em todas as regiões do país. Desde o primeiro boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, que continha dados das duas primeiras semanas epidemiológicas, o Sudeste lidera em registros: no mais recente, relata 96.664 casos, seguido de Nordeste (25.636), Centro-Oeste (25.246), Sul (13.522) e Norte (9.035).
A transmissão autóctone da febre chikungunya foi registrada em 14 unidades federativas desde 2014, quando o vírus chegou ao país. Não há registros de óbitos neste ano, mas três pessoas morreram por causa da doença na Bahia e em Sergipe em 2015.
Chikungunya e zika
A transmissão autóctone da febre chikungunya foi registrada em 14 unidades federativas desde 2014, quando o vírus chegou ao país. Não há registros de óbitos neste ano, mas três pessoas morreram por causa da doença na Bahia e em Sergipe em 2015. O novo boletim relata ainda que casos autóctones de zika foram registrados em 22 unidades da federação. Houve duas mortes, no Maranhão e no Pará, com suspeita de relação com o zika - confirmadas em exames laboratoriais.