A foto do primeiro dia de aula de uma criança é certeira em qualquer álbum de família. Os meses que antecederam o clique, no entanto, podem ter sido de angústia e dúvida para os pais frente à questão: é melhor matricular os filhos em uma escola pequena, exclusivamente infantil, ou um colégio grande, onde a educação dos pequenos tem sequência nos ensinos Fundamental e Médio?
Chegada a época de busca pelas vagas, não existem estudos comparativos que possam oferecer uma resposta correta à pergunta, de acordo com a professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Maria Carmen Barbosa, líder do Grupo de Estudos em Educação Infantil e Infância. Quem opta por uma escola menor, dedicada apenas ao público infantil, normalmente está em busca de um ambiente marcado pelo aconchego.
- Procurei um lugar que fosse a extensão da minha casa - afirma a nutricionista Danielle Matté, mãe de Theodoro, de dois anos e sete meses, desde 2013 matriculado em uma pequena escola infantil na zona sul de Porto Alegre, estruturada para receber cerca de 60 alunos (de cinco a 15 por sala).
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A transição para a primeira série - que inevitavelmente prevê a troca de Theodoro para uma outra instituição - até preocupa Danielle, mas não teve peso o suficiente para fazê-la optar por uma escola tradicional. Na balança, venceu a possibilidade de ver o filho em um ambiente estudantil que não saísse tanto do contexto familiar.
Escolinha ou colégio?
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