Um número impressionante ficou escondido no meio de um novo relatório do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde, realizado nos Estados Unidos: 37 milhões de idosos sofrem com algum tipo de incontinência.
- Isso representa uma pesada carga emocional e financeira para os indivíduos e a sociedade - afirmou Yelena Gorina, especialista em estatística e principal autora do estudo.
Ainda assim, a vergonha causada pela situação impede que falem sobre a incontinência com seus médicos.
O vazamento de urina é a variedade mais comum, afetando 40% dos idosos que vivem em suas próprias casas ou apartamentos, de acordo com a pesquisa.
Embora muitos casos sejam leves, 24% deles apresentam casos graves de incontinência urinária que precisam de atenção médica. Esse problema afeta duas vezes mais mulheres que homens, pois os músculos do assoalho pélvico, frequentemente, são enfraquecidos durante o parto.
A incontinência intestinal também é surpreendentemente comum, afetando mais de um em cada seis idosos que vivem por conta própria. Nesses casos, homens e mulheres são igualmente afetados pelo problema.
Problema aumenta com a idade
Como era de se esperar, os índices de incontinência aumentam à medida que a idade avança e os idosos ficam mais frágeis, afetando 39% das pessoas que vivem em residências assistidas, 45% das pessoas que recebem tratamento em casa e 76% dos idosos internados em asilos, de acordo com o relatório.
Muitos idosos e cuidadores acreditam que a incontinência é uma consequência inevitável do envelhecimento, mas isso não é verdade.
- Existem tratamentos e, na maior parte dos casos, os médicos que trabalham com esses pacientes são capazes de melhorar os sintomas e até mesmo resolver o problema - afirmou o professor de urologia da Universidade do Kansas, Tomas Griebling.
Como tratar a incontinência
Fisioterapia
Ir ao banheiro em intervalos regulares
Consumir mais fibras, beber menos álcool e cafeína
Perder peso
Fazer exercícios regularmente
Terapias medicamentosas
Injeções de toxina butolínica
Implantes
Cirurgia