Com o aval da Secretaria de Saúde (SES) do Rio Grande do Sul, os municípios gaúchos que têm doses de CoronaVac em estoque podem começar a vacinação de crianças de três a quatro anos, de forma gradual. Neste primeiro momento, a prioridade será para crianças imunodeprimidas.
A nota técnica publicada pelo Ministério da Saúde sobre a imunização desse público não especifica quais são as principais comorbidades consideradas para prioridade na vacinação. A partir disso, a SES informou a GZH que se baseará na nota técnica anterior, orientada pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o qual entende por pessoas imunocomprometidas:
- Imunodeficiência primária grave
- Quimioterapia para câncer.
- Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras.
- Pessoas vivendo com HIV/AIDS.
- Uso de corticoides em doses maiores do que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por mais de 14 dias.
- Uso de drogas modificadoras da resposta imune.
- Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias.
- Pacientes em hemodiálise.
- Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.
A mesma lista está orientando a imunização em Porto Alegre. Para receber a vacina na Capital, é preciso apresentar documento de identidade do pai, mãe ou responsável legal e da criança. Os pais ou responsáveis legais devem estar presentes no momento ou a pessoa que estiver acompanhando a criança durante a vacinação deve apresentar autorização. Além disso, é preciso ter comprovante da condição de saúde, por meio de atestado médico, nota de alta hospitalar ou receita de medicação.