Embora alguns Estados brasileiros já se mobilizem para ampliar a aplicação da quarta dose da vacina contra a covid-19, o Rio Grande do Sul informou, nesta segunda-feira (21), que segue orientação do governo federal e que não há previsão para a campanha se estender à população em geral.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), apenas imunossuprimidos acima de 12 anos podem tomar a quarta dose da vacina. No Rio Grande do Sul, a nova etapa foi liberada no dia 30 de dezembro de 2021 somente para os pacientes com imunidade baixa acima de 18 anos.
Em nota informativa emitida no dia 4 de fevereiro, o Ministério da Saúde justificou que, "até o momento, não existem dados suficientes no Brasil para a recomendação de uma quarta dose para a população geral".
A pasta também reforçou, em nota encaminhada a GZH, a importância de Estados e municípios seguirem o que foi acordado no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO) contra a covid-19.
Apesar dessa diretriz, São Paulo já definiu uma data para o início da aplicação da quarta dose: é a partir de 4 de abril que os idosos sem comorbidades devem começar a ser contemplados. A previsão é de iniciar com as pessoas que têm 90 anos ou mais e ir avançando gradualmente nas faixas etárias.
Já o Mato Grosso do Sul está distribuindo a quarta dose desde o dia 9 de fevereiro. Os beneficiados são as pessoas com 60 anos ou mais e profissionais da saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, a quarta dose para imunussuprimidos acima de 18 anos pode ser feita com os imunizantes da Pfizer, AstraZeneca e Janssen. Para gestantes e puérperas com baixa imunidade, o indicado é utilizar Pfizer - na falta dessa vacina, a pasta orienta que seja CoronaVac.
No caso dos adolescentes imunossuprimidos entre 12 e 17 anos, é obrigatório que a quarta dose seja feita com o imunizante da Pfizer.
Veja, abaixo, nota do Ministério da Saúde sobre aplicação da quarta dose:
O Ministério da Saúde informa que, até o momento, recomenda o esquema de vacinação com três doses - primeira, segunda e a dose adicional - mais a dose de reforço, apenas para os brasileiros imunossuprimidos acima de 12 anos.
A pasta reforça a necessidade de estados e municípios cumprirem as orientações pactuadas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO) contra a Covid-19. Se todos seguirem as orientações, não faltará doses para concluir a imunização da população brasileira.