O embaixador americano no Brasil, Todd Chapman, afirmou hoje que as milhões de vacinas que sobrarem nos Estados Unidos na campanha de vacinação contra o coronavírus podem ser vendidas ao governo brasileiro diretamente pelas farmacêuticas.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, o embaixador lembrou que os Estados Unidos já vacinaram mais da metade da população americana com a primeira dose.
— Tem um grupo do meu governo que está trabalhando para decidir exatamente como vamos distribuir essas doses. Tem várias opções. Pode ser alguma venda direta das empresas americanas ao Brasil — disse Chapman.
Outra possibilidade, segundo o embaixador americano, é que as doses que sobrarem da campanha de imunização sejam destinadas ao consórcio Covax, da Organização Mundial da Saúde. O consórcio da OMS é responsável por distribuir as vacinas para todo o mundo.
Até agora, o Brasil já assinou o contrato com duas farmacêuticas dos Estados Unidos: a Pfizer e a Janssen. São 100 milhões de doses da Pfizer, que estão previstas para chegar até setembro; e mais 38 milhões de doses da Janssen, que devem chegar entre julho e o fim do ano.
Viagens de brasileiros aos Estados Unidos
Todd Chapman afirmou que a Embaixada dos Estados Unidos ainda não tem previsão para o fim das restrições de viagens de brasileiros ao país.
— Quando vamos poder abrir de novo para entrevistas, não tenho previsão. Estamos trabalhando nessa direção, mas não posso adiantar algum anúncio sobre data. Esperamos em breve, mas não sei quando vamos poder abrir as nossas portas — afirmou.