As companhias aéreas e os aeroportos brasileiros estão adotando as medidas reforçadas de segurança sanitária requisitadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para prevenção à pandemia de covid-19. Desde 1º de março, passageiros não podem embarcar em aviões com alguns tipos de máscaras faciais. A medida foi anunciada por companhias aéreas como a Latam, que proibiu o uso de máscaras com válvulas, protetores bucais, lenços e bandanas de pano.
"Os passageiros que comparecerem ao embarque com máscara fora do padrão não poderão embarcar se não a possuírem ou substituírem por uma das alternativas permitidas", informa a Latam. A companhia destaca ainda que os viajantes devem observar todos os requisitos exigidos pelos países de chegada, em caso de embarques internacionais.
Medidas semelhantes estão sendo adotadas também por outras empresas. Confira o que dizem as principais companhias aéreas no Brasil sobre o uso de máscaras:
Azul
Orienta o uso de máscaras cirúrgicas descartáveis, caseiras de tecido ou máscaras de alta eficiência, com elemento filtrante, como PFF2 e N95 (sem válvulas).
Gol
Somente permite em seus voos a utilização dos seguintes modelos, seja por passageiros ou colaboradores: máscaras cirúrgicas descartáveis; modelos FPP2 e N95, ambos sem válvula; e de tecido com tripla camada.
Latam
Proibiu máscaras com válvulas e o uso de proteção com lenços e bandanas de pano. Os modelos aceitos são máscaras cirúrgicas, FFP2 (KN95), FFP3 (N95) e de pano, todas sem válvulas.
Outras empresas
Medidas mais rigorosas em relação aos modelos de máscaras também foram anunciadas por outras companhias. A Lufthansa parou de aceitar, em janeiro deste ano, o embarque de passageiros com o item feito de pano. A empresa só permite o modelo cirúrgico para os seus voos entre o Brasil e a Alemanha.
A Air France permite o uso de máscaras cirúrgicas ou do tipo FFP1, FFP2 ou FFP3 sem válvula. Modelos feitos de tecido com válvulas são proibidos. O mesmo vale para a Alitalia, que promove voos para a Itália.
Flexibilização
A única flexibilização para o uso de máscaras nos voos das companhias nacionais é referente às pessoas que apresentam problemas de saúde, como respiratório, transtorno do espectro autista, deficiência intelectual ou transtorno psicossocial. Para serem liberadas do uso das máscaras, esses passageiros devem preencher um formulário solicitando a liberação.
Outras medidas adotadas por companhias aéreas e aeroportos incluem limpeza e desinfeção de aeronaves, manutenção do distanciamento social, proteção dos profissionais e a suspensão do serviço de bordo ou distribuição de embalagens individuais higienizadas.