A China anunciou nesta sexta-feira (9) que participará da Covax, programa da Aliança de Vacinas (Gavi) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) com objetivo de acelerar o desenvolvimento e a distribuição equitativa de um imunizador para o coronavírus.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores do país asiático, uma das prioridades será assegurar que nações em desenvolvimento tenham acesso ao produto.
— A China continuará a trabalhar com todas as partes do "plano de implementação" para dar sua contribuição para a solidariedade global no combate à epidemia e na proteção da vida e da saúde das pessoas em todo o mundo — destacou Hua Chunying, porta-voz do ministério.
Até esta sexta-feira, a China era uma das grandes nações ainda fora da lista de membros da Covax, ao lado de Rússia e Estados Unidos. Em setembro, a OMS anunciou que 156 países aderiram oficialmente à aliança global.
Na quinta-feira (8), o Brasil anunciou o pagamento da primeira parcela à iniciativa, no valor de R$ 830 milhões, de um total de R$ 2,5 bilhões. Por meio da Covax, o país deverá receber até o fim do primeiro semestre de 2021 doses para 10% da população, o que equivale a 20 milhões de pessoas — em caso de vacinas que necessitem de duas doses, isso representaria 40 milhões de doses.
Corrida pela vacina
Há, segundo o mais recente relatório publicado pela OMS, divulgado na última sexta-feira (2), 193 pesquisas em andamento. Destas, 42, de acordo com o documento, estão em análise clínica (ou seja, realizando testes em humanos).
Agora, 10 imunizantes estão na última fase do estudo, aplicando testes em grupos de centenas ou milhares de pessoas para comprovar se a substância é eficiente e segura. A última vacina a ingressar na fase três foi a desenvolvida pela Novavax.
Conheça, neste "vacinômetro", as candidatas mais promissoras até o momento: