O mundo está testemunhando um salto nos casos de sarampo. O número mundial de ocorrências da doença nos seis primeiros meses deste ano é o mais alto desde 2006. Os dados estão em relatório preliminar apresentado nesta segunda-feira (12) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As informações são do portal G1.
A incidência da doença triplicou em relação ao mesmo período do ano passado. Os casos de sarampo crescem desde 2016, segundo a OMS, que destaca República Democrática do Congo, Ucrânia e Madagascar como países com mais ocorrências em 2019.
O relatório ratifica a eficácia das vacinas para controlar os surtos, que atingiram Angola, Camarões, Chade, Cazaquistão, Nigéria, Filipinas, Sudão do Sul, Sudão e Tailândia.
A doença no Brasil
Entre 5 de maio e 3 de agosto, 907 casos foram confirmados no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Os casos estão concentrados em São Paulo (901), Rio de Janeiro (5) e Bahia (1).
No início deste mês, o Ministério da Saúde soltou comunicado alertando pais, mães e responsáveis a não viajarem com filhos de seis meses a menores de um ano de idade para 43 cidades dos Estados de São Paulo, Pará ou Rio de Janeiro, onde há surto ativo do sarampo, para que vacinem seus filhos.
Os primeiros sintomas são febre alta, que dura por volta de uma semana, e manchas avermelhadas na pele. Eles surgem entre 10 e 12 dias após o contato com o vírus e podem vir acompanhados de tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal.