A nova campanha do Ministério da Saúde para combater com o mosquito Aedes aegypti, lançada nesta quinta-feira (24), chamará a atenção para as consequências das doenças causadas pelo transmissor - como chikungunya, zika e dengue -, além da importância de eliminar os focos do mosquito.
No Rio Grande do Sul, 212 dos 497 municípios têm infestação do município. Após confirmada infestação, a cidade é monitorada durante um ano para que não haja novos focos da doença.
Segundo diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Marilina Bercini, a situação geral do Brasil não permite que a população descanse nos cuidados.
"No Rio Grande do Sul, os municípios e o Estado se mobilizaram durante o ano todo para evitar e acabar com o mosquito. A ideia é diminuir os números em relação ao ano passado", destaca.
Segundo o Informativo Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, 7.735 casos suspeitos de dengue foram registrados neste ano, mas 2.429 foram confirmados. Em âmbito nacional, 855 cidades encontram-se em situação de alerta e risco de surto de dengue, chikungunya e zika.
Isso representa 37,4% dos municípios pesquisados, enquanto que 62,8% dos municípios (1.429) estão em situação satisfatória. Em 2 de dezembro, será realizado o Dia “D” com ações para lembrar que toda sexta-feira é dia de eliminar focos do mosquito.