Após a confirmação do primeiro caso autóctone (contraído na própria cidade) de febre chikungunya em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde reforça as ações contra o mosquito Aedes Aegypti no bairro Itú-Sabará, na zona norte da Capital. A paciente, moradora do bairro, não viajou para outros Estado no período e começou a apresentar os sintomas em meados de maio.
A secretaria já fez aplicação de inseticida na região e realizou uma varredura para eliminar criadouros do mosquito. Segundo o secretário de saúde, Fernando Ritter, as equipes ainda estão instalando armadilhas no local.
"Faremos monitoramento semanal dos mosquitos para ver se não existe outro contaminado. Se for necessário, faremos nova aplicação de inseticida", afirma.
Ainda conforme o secretário, a paciente passa bem e está sendo acompanhada pela pasta. Ele ainda alerta a população para a necessidade de continuar realizando ações de combate ao Aedes, mesmo durante o inverno, quando os casos diminuem.
Este foi o segundo caso autóctone da doença registrado no Rio Grande do Sul. O primeiro foi em Ibirubá, na região do Alto Jacuí. Segundo a secretaria, ainda foram registrados em Porto Alegre, 298 casos autóctones de dengue e 11 de infecção por zika vírus até 25 de junho. Casos importados somam 50 de dengue, 22 de chikungunya e 11 de zika.