O futuro diretor do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Bruno Vanuzzi, disse nesta terça-feira (3) que a sua gestão terá como uma das prioridades os investimentos em geradores de energia elétrica para garantir o funcionamento das casas de bombas.
Vanuzzi assume em 1º de janeiro, no lugar do atual diretor-geral, Mauricio Loss, que esteve à frente do departamento durante a enchente de maio.
Em entrevista ao programa Gaúcha Mais, pela Rádio Gaúcha, Vanuzzi, reforçou a necessidade de reconstruir as estruturas danificadas pela enchente de maio, além de melhorar o sistema de casas de bombas, que enfrentaram falhas, como a falta de energia.
— Nós tivemos muitas estruturas que foram destruídas ou foram prejudicadas. Então, precisamos fazer uma reconstrução imediata. A cidade identificou os problemas. Se nós lermos o relatório, por exemplo, dos holandeses após a enchente, a gente vê que temos etapas de reconstrução e de melhorar o que já existe. Então, precisamos investir no serviço — disse Vanuzzi.
No entendimento dele, algumas das soluções não eram adequadas para a alimentação das casas de bombas e a própria operação. Com isso, a fragilidade no sistema de fornecimento de energia é uma medida a ser enfrentada, com a compra de mais geradores.
A compra dos geradores será uma prioridade, segundo Vanuzzi, mesmo que isso acarrete em um impacto financeiro na estrutura do Dmae.
— Essas estruturas precisam se transformar novamente no que eram anteriormente. A solução é a compra de geradores, mesmo que isso acarrete um impacto financeiro na estrutura do Dmae. Afinal de contas, não há razão nenhuma para o ter, eventualmente, algum tipo de superávit se não está atendendo adequadamente à sociedade — afirma o futuro diretor do departamento.
O futuro diretor da autarquia sugere a criação de uma central de monitoramento em tempo real, além de considerar a criação de uma rede elétrica independente para as casas de bomba. Porém, reforçou a necessidade do investimento em geradores, para garantir que os serviços funcionem, mesmo em situações como o temporal de domingo, dia primeiro.
— Tem que ter uma alimentação própria, mas vamos ter que trabalhar inevitavelmente com geradores. E com geradores que garantam o fornecimento de energia por um longo período — assegura.