Voluntários com barcos e jet-skis não devem mais se deslocar para Canoas. A informação é do coronel Márcio Gonçalves, comandante do policiamento metropolitano da Brigada Militar, que falou sobre a situação do município em entrevista à Rádio Gaúcha na tarde deste domingo (5).
— Nós estamos desmobilizando a questão de ajuda humanitária com barcos. Estamos pedindo para as pessoas que não venham mais com barcos para cá, porque o que nós temos aqui já está sendo o suficiente. Porto Alegre agora precisa mais desse apoio, conforme vimos — afirmou o oficial.
Em sua fala, o coronel ressaltou que os voluntários tiveram um papel fundamental na operação de resgate de pessoas em Canoas, nas regiões fortemente impactadas pelas cheias que assolam o Rio Grande do Sul, mas que já não há muitas pessoas ilhadas. Aqueles que seguem em suas casas, decidiram permanecer em andares mais altos por motivos pessoais e sentem-se seguros.
Estima-se que metade da população de Canoas tenha sido atingida pelas cheias nos últimos dias. Haviam pelo menos 15 mil desabrigados no município até a tarde de domingo.
