Foram eleitas nesta quinta-feira (29) as nove entidades não governamentais que irão compor o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental (CMDUA) de Porto Alegre. A votação foi realizada na Câmara de Vereadores. Inscreveram-se para participar do pleito 75 entidades, mas três delas não estiveram presentes para a votação.
Conforme definido em edital, foi realizada a divisão das entidades em três fóruns. A eleição dos representantes das entidades ambientais e instituições científicas, que contou com nove participantes, e das entidades empresariais, com 11 integrantes, foi realizada em menos de 20 minutos. Cada uma elegeu duas entidades.
Assim, irão representar as entidades ambientais e instituições científicas:
- Associação Brasileira de Engenharia Sanitária Ambiental (Abes/RS);
- Núcleo Amigas da Terra Brasil.
Já as entidades empresariais serão representadas por:
- Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS);
- Associação Riograndense dos Escritórios de Arquitetura (Area).
Já no terceiro fórum, que envolve as entidades de classe e afins ao planejamento urbano, estiveram presentes 52 entidades. Neste grupo, o processo de votação e contagem dos votos ocorreu em um pouco mais de uma hora e foram definidos cinco representantes.
As entidades eleitas foram:
- Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL/POA)
- Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da 3° Região (CRECI)
- Ordem dos Advogados do Brasil seccional do Rio Grande do Sul (OAB/RS)
- Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre
- Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul
Agora, as entidades eleitas deverão encaminhar à prefeitura o nome do conselheiro que irá ocupar uma cadeira no Conselho e dois suplentes. A posse deve ocorrer ao longo do mês de março.
Grande adesão
A escolha dos novos conselheiros do CMDUA contou com grande adesão da população de Porto Alegre. Além do aumento de entidades inscritas para participar – de 38 em 2018 para 75 em 2024 —, houve recorde de participação popular nas eleições das oito Regiões de Planejamento.
Para a presidente da Comissão Eleitoral do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental, Gabriela Martins Brasil, esse aumento no interesse do público demonstrou a importância do assunto:
— Foi uma surpresa muito positiva. Na verdade, nós esperávamos que os números de participação se repetissem de acordo com as eleições passadas. Na primeira eleição, que foi aqui na Câmara, não tinha a expertise para tantas pessoas participando. Mas, logo nas votações posteriores, aprimoramos os nossos mecanismos e as demais eleições transcorreram com normalidade.