Os bombeiros seguem atuando no combate a um incêndio no Centro de Distribuição da Indústria de Plásticos Herc, em Canoas, na Região Metropolitana. As chamas tiveram início na tarde de quarta-feira (6), evoluindo rapidamente para uma ocorrência de grandes proporções. Na manhã desta sexta-feira, segue o trabalho de rescaldo — isto é, de identificação de novos focos de fogo e brasas escondidos.
De acordo com a capitã Julia Calgaro, do 8º batalhão do Corpo de Bombeiros Militar de Canoas, o trabalho tem exigido grande esforço, tendo em vista que havia no local grande quantidade de estoque de material de alta combustão, como papel, papelão e plástico. Além disso, novos focos de fogo têm surgido por baixo dos destroços e do telhado, que desabou.
Pelo menos 200 mil litros de água, o equivalente a 40 caminhões dos bombeiros, já foram utilizados no combate ao incêndio.
Ainda nesta quinta-feira, a capitã já havia informado que a tendência era de que o rescaldo continuasse durante toda a quinta (7), podendo se estender até sexta-feira (8).
O prédio fica localizado na Rua Aurora, no bairro Marechal Rondon. Logo atrás, existe uma escola particular. O Colégio Leonardo Da Vinci precisou ser evacuado. A remoção dos 372 alunos ocorreu com apoio da Defesa Civil municipal. O órgão informou que está dando todo suporte ao trabalho dos bombeiros com alimentação e distribuição de água.
Aulas suspensas
A instituição de ensino permanecerá, nesta quinta e sexta-feira, com as aulas suspensas. A direção do colégio informou que, quando o trabalho dos bombeiros chegar ao fim, será realizada uma vistoria por um engenheiro a ser acionado pela empresa. De acordo com a Defesa Civil, aparentemente, a escola não teve danos na estrutura física.
Segundo a diretora Ana Chiavaro, além da escola, moradores das imediações deixaram suas casas em razão da fumaça presente no local. A prefeitura de Canoas reforça, por meio de comunicado em seus canais oficiais, que "em caso de irritação ou sensação de sufocamento, os moradores deixem o endereço temporariamente e procurem um ambiente arejado".
— O ideal é ficar longe do alcance da fumaça. Na concentração atual e não estando próximo, ela não gera risco à população — esclareceu a capitã Julia Calgaro.