Cerca de 5,5 mil objetos foram deixados em ônibus da Carris, de Porto Alegre, ao longo do ano passado. A média diária é superior a 15 pertences esquecidos.
No topo do ranking, figura o cartão TRI: foram 1,5 mil. Carteiras e documentos também são comuns — uma delas foi achada com aproximadamente R$ 500. Foram encontrados ainda 260 celulares. Em dias chuvosos, sombrinhas e guarda-chuvas figuram entre os mais esquecidos.
— O (cartão ) TRI ganha disparado. Aparece um pouco de tudo, registramos e guardamos — resume o atendente do Serviço de Atendimento ao Clientes Carris (Sacc), Christian Ferreira Lima.
Para completar a lista dos itens mais esquecidos, juntam-se roupas, livros, óculos e bolsas. Em comparação com 2017, quando se registrou 4,7 mil itens perdidos, 2018 teve 800 artigos a mais.
O que é feito com os itens
- Quando são encontrados documentos, os funcionários realizam pesquisas em redes sociais. A medida foi adotada em 2018 e ajuda na agilidade da devolução.
- Outros itens são registrados e armazenados por até 30 dias, prazo para a retirada. Depois, cada elemento tem um destino: os documentos cujos donos não foram localizados são enviados aos Correios; os cartões TRI são encaminhados à Associação de Transportadores de Passageiros (ATP); roupas, livros e celulares sem chip são encaminhados para doação; e chaves, cartões de banco e chip de celulares são destruídos.