Pela segunda vez em dois anos, Sirlei Leandro Lima, acordou com o mesmo problema para resolver: o poste que fica na esquina da casa em que mora, em Canoas, foi derrubado por um caminhão durante a madrugada. A estrutura, que sustentava fios de energia elétrica e de telefonia, atingiu a cerca e algumas telhas da casa de Sirlei no dia 7 de agosto. Sem conseguir anotar a placa do veículo — que fugiu do local — para cobrar pelos consertos, ela deu início a uma maratona. Pediu desligamento de luz, remoção dos fios, retirada do poste e colocação de uma nova estrutura. A dificuldade maior tem sido a busca por quem vai arcar com os custos do estrago em sua residência.
— Umas equipes vêm aqui olhar, mas ninguém explica nada direito. Da outra vez, acabei pagando tudo sozinha. E agora, quem vai arcar com o prejuízo? — questiona.
Conforme a RGE Sul, distribuidora de energia da cidade, o poste pertence à Oi. Já a companhia de telefonia diz que enviará uma equipe ao local para verificar se é a responsável pelo poste.
O que fazer?
GaúchaZH questionou duas companhias de energia elétrica — que abrangem Canoas e Porto Alegre — e uma companhia de energia para saber como proceder em casos como esse.
— A Oi afirmou que as solicitações de reparo devem ser enviadas pelo canal de atendimento 0800-031-8031, mas não informou se reembolsa danos de terceiros.
— A RGE diz que, se o poste fosse da distribuidora, a moradora precisaria arcar com os custos do conserto na casa e, depois, pedir o ressarcimento, apresentado evidências do dano. Os casos são avaliados individualmente.
— Conforme a CEEE, o morador precisaria arcar com os custos e, depois, poderia abrir um processo administrativo junto à empresa para pedir o ressarcimento. Cada caso é avaliado individualmente.
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5) Após escolher uma das opções, basta descrever o problema e marcar a localização (por GPS ou a partir de um mapa). É só publicar e aguardar a aprovação: quando isso ocorre, o aplicativo mostra uma notificação.