Cerca de 20 mil pessoas receberam a vacina contra a gripe neste sábado (12) em Porto Alegre, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Desde o início da campanha nacional, no fim de abril, foram aplicadas 269.235 doses da vacina.
Os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (Sipni), que são parciais e estão sujeitos a revisão, correspondem aos grupos prioritários. O vacinômetro do Ministério da Saúde, que contabiliza apenas as doses feitas em grupos de risco, indica 54,2% da meta atingida até o momento.
Ao todo, 75% das unidades de saúde participaram do Dia D de Vacinação na Capital. A campanha segue até 1º de junho em 140 postos da cidade. Segundo o secretário municipal de Saúde, Erno Harzheim, o Dia D contribuiu para aumentar o número de crianças vacinadas em Porto Alegre.
— A vacinação contra a influenza está muito presente nas pessoas de mais idade, por isso, desde o início da campanha, temos uma procura grande por esse público. No dia D, notamos que conseguimos vacinar um bom número de crianças de seis meses até cinco anos, que estão no grupo prioritário, já que o sábado facilita para que os pais possam trazer seus filhos — disse.
A campanha de vacinação contra a gripe engloba os grupos prioritários formados por crianças entre seis meses e menos de cinco anos de idade, pessoas com mais de 60 anos, gestantes, mulheres que tiveram bebê há até 45 dias, trabalhadores da saúde e indígenas. Também devem ser vacinadas pessoas com comorbidades, que são doenças pré-existentes, e professores da rede básica e do Ensino Superior. Funcionários do sistema prisional, pessoas privadas de liberdade e adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas também estão nos grupos-alvo, embora não sejam contabilizados para a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a vacina contra influenza pode ser aplicada junto a outras vacinas ou medicamentos e as contraindicações são para pessoas alérgicas a ovo de galinha e seus derivados e àquelas que tenham histórico de reação anafilática a doses anteriores da vacina. Eventos adversos da imunização costumam ser leves, com tendência a desaparecimento após 48 horas.
As vacinas oferecidas pela rede pública são produzidas pelo Instituto Butantã e pelo laboratório Sanofi/Pasteur, da França. Segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), para a temporada 2018 no Hemisfério Sul, cada dose contém cepas de vírus inativados, correspondente aos antígenos H1N1, H3N2 e B.