A produção de asfalto em Porto Alegre, que estava interrompida desde 16 de maio por falta de matéria-prima, poderá enfim ser retomada. Nesta quinta-feira, chegou à Usina de Asfalto do Sarandi a primeira de 12 cargas compradas pela prefeitura para retomar os serviços de tapa-buracos. O componente foi adquirido da fornecedora da Petrobras de Araucária (PR) sem licitação, em procedimento autorizado pela Secretaria Municipal da Fazenda.
Leia mais:
Usinas da prefeitura estão sem cimento asfáltico para tapar buracos
Com nova usina, Porto Alegre mais do que duplica produção de asfalto
Com a carga de cimento asfáltico de petróleo (CAP), será possível retomar os serviços de asfaltamento na cidade, interrompidos nas últimas semanas. Conforme o titular da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), Rafael Fleck, equipes vão trabalhar em regime de plantão – inclusive nos finais de semana – para tentar minimizar os problemas. Ao todo, 300 toneladas (12 cargas de 25t) foram compradas por R$ 750 mil, informou o secretário.
No Rio Grande do Sul, a produção do CAP fica a cargo da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), de Canoas. A informação que chegou aos agentes públicos e empresários do setor é de que a refinaria gaúcha teria interrompido a produção, como consequência de um acidente ocorrido em abril nas monoboias do terminal de Tramandaí, o que estaria impedindo o bombeamento de petróleo do Litoral para Canoas.
Segundo a Petrobras, porém, o fornecimento marítimo de petróleo para a Refinaria Alberto Pasqualini sofreu diversas interrupções "devido às constantes condições climáticas adversas", que levaram à redução da produção de produtos asfálticos pela unidade.
* Zero Hora
