Um cartaz estilo faroeste no mural ao lado do elevador no sétimo andar do Departamento de Ciências Físicas da Universidade de San Diego mostra a figura de um gato com chapéu de caubói. As letras tipo saloon dizem acima: “Procurado, vivo e morto”. A brincadeira remete a algo que se popularizou como o paradoxo de Schroedinger, que tenta explicar princípios da física quântica. Em uma caixa, existe um gato que pode morrer ou viver dependendo do comportamento de um átomo radioativo. Se o átomo emitir radiação, o gato morre. Enquanto não abrimos a caixa, não sabemos o estado do átomo, e não sabemos se o gato está vivo ou morto. Schroedinger diz que, teoricamente, ele está vivo e morto ao mesmo tempo. No momento em que abrimos a caixa, ele estará em apenas um estado.
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Cristina Bonorino: "Era uma vez um gato"
Quando um político ou governante declara não financiar ciência porque no Brasil a pesquisa não serve para nada, ele está mentindo duas vezes.