O aumento na mensalidade do plano de saúde dos trabalhadores rodoviários de Porto Alegre, pauta que trancou as negociações entre a categoria e as empresas, fechou em R$ 20. A proposta inicial dos empresários era que, além do valor mensal, os funcionários também pagassem R$ 20 a cada atendimento médico (ambulatorial ou odontológico), o que gerou desaprovação.
Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira, os rodoviários acabaram aprovando a nova proposta das empresas, que recuaram da cobrança por consultas. Somado ao valor pago pelo plano atualmente, de R$ 10, a categoria terá de desembolsar R$ 30 mensais pelo benefício.
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Outra vitória da categoria foi a conquista do passe livre para aqueles trabalhadores que estiverem afastados por problemas de saúde, para deslocamentos ao médico. O benefício será concedido por meio da utilização do crachá funcional.
– Tínhamos colaboradores pagando passagem para ir à quimioterapia – comentou o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre, Sérgio Vieira.
Quanto ao reajuste salarial, os rodoviários aprovaram a proposta de ganho real de 0,5% acima da inflação. O valor que será levado em conta é do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulado até o dia 31 de janeiro.
– Foi a primeira vez, em 23 anos que eu estou no sindicato, que uma proposta foi aprovada quase por unanimidade, apenas um votou contra – afirmou o presidente da entidade, Adair da Silva.
Publicado por Stetpoa - Sindicato Dos Trabalhadores Em Empresas De Transporte em Quinta, 4 de fevereiro de 2016
Aprovada!!! Assembléia geral na sede da entidade decidiu pela aprovação da proposta em negociação desde o início do mês de janeiro deste ano.
Outros benefícios conquistados foram o complemento do ticket refeição durante as férias e a obrigação das empresas em compartilhar com o sindicato imagens das câmeras de segurança dos coletivos usadas em processos disciplinares.
Já a criação da cesta básica e o vale-cultura, benefícios solicitados pelos trabalhadores, acabaram ficando de fora da proposta das empresas.