O passeio pela orla do Guaíba, na zona sul da Capital, ganhou uma atração a mais. Neste domingo, ocorreu a primeira edição do Brique de Ipanema, reunindo 40 bancas com artistas, artesãos, garimpeiros de antiguidades e cozinheiros na Avenida Guaíba. A partir de agora, a iniciativa passa a ocupar a área sempre no primeiro domingo de cada mês entre 10h e 18h.
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O clima é típico de um final de semana no bairro. Famílias e moradores da região caminhavam entre as bancas, alguns sorviam chimarrão e, na sombra, músicos tocavam ritmos de jazz e blues. Segundo a idealizadora do evento, Marcia Morales, de 44 anos, a maioria dos expositores são da região. O brique é organizado coletivamente para resgatar a vivência comunitária do local.
O casal Virgínia Neutzling, de 52 anos, e Neivo José Moser, de 62, viram na ideia a oportunidade de vender alguns dos itens que colecionam na garagem de casa, no bairro Hípica, há mais de 15 anos. Uma máquina de escrever, uma ferradura, um tacho: cada coisa carrega um valor sentimental para os dois.
- Tudo que está aqui eu já usei ou eu fiz - diz o comerciante referindo-se à coleção de itens de ferro e de madeira.
Logo ao lado, maiôs típicos dos anos 1990 e óculos garimpados ao longo das últimas décadas agradavam aos admiradores da moda retrô. Na outra ponta da quadra, vendia-se brigadeiros, rosquinhas e outras guloseimas artesanais. Artistas plásticos locais com obras em cerâmica, pintores e escultores tiveram uma oportunidade de mostrar seu trabalho.
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Entre os expositores e os visitantes, o clima agradável na beira da orla e a tranquilidade característica de uma pequena cidade do interior tornaram o passeio pelo brique uma atividade própria para o final de domingo.
O evento é realizado com apoio das secretarias municipais da Produção, Indústria e Comércio (Smic), da Cultura (SMC), do Turismo (SMTUR), do Meio Ambiente (Smam), governo do Estado e Conselho Municipal de Cultura.