Qual o Brasil de hoje? Qual o país de ontem? O furacão político-institucional vivido hoje tem paralelo na história? 2015 vai repetir 1964 ou 1954? Seria preciso um vidente para responder a questões como essas, que atormentam a nação. Ou então alguém experimentado, estudado ou que tenha sentido muitas dessas experiências na própria pele. É o caso do escritor e antropólogo fluminense Luiz Eduardo Soares, 61 anos. Além de intelectual respeitado até pelos adversários politicos, vivenciou em cargos executivos do governo federal, do governo estadual do Rio e de municípios (como Porto Alegre), o lado prático das questões nacionais: as puxadas de tapete do xadrez partidário, as contradições ideológicas, as decepções com as trapaças do sistema e dos que o enfrentam.
Entrevista
Luiz Eduardo Soares: "Há um clamor por segregação no Rio"
Antropólogo lança livro com mosaico de histórias sobre o Rio, apresentado como um microcosmo das tensões sociais do país
Humberto Trezzi / Brasília
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