Uma placa de mármore foi colocada nesta terça-feira (12) na calçada em frente ao casarão localizado no número 600 da Rua Santo Antônio, em Porto Alegre. Substituindo lajotas, ela faz parte do projeto Marcas da Memória, que pretende instalar placas em 22 locais, identificando onde houve tortura durante o período da Ditadura Militar. As informações são da Rádio Gaúcha.
Hoje, Dia dos Direitos Humanos, a placa foi colocada em frente ao local conhecido como Dopinho, uma casa para onde iam presos políticos do Regime Militar, que não fazia parte dos registros. Uma confusão foi gerada ainda pela manhã, quando os proprietários da casa discutiram com os funcionários da prefeitura, pois não queriam a instalação no local. Eles tentaram colocar tapumes em frente ao casarão, conforme o fundador do Movimento pela Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke.
Os proprietários acabaram cedendo à instalação da placa, que é colocada no passeio público, e faz parte de um convênio com a prefeitura da capital.
Em Porto Alegre, três locais, além do Dopinho, já têm as placas: o Palácio da Polícia, onde funcionava o DOPS, Um colégio no bairro Partenon, e a praça Raul Pilla, no Centro Histórico.
*Rádio Gaúcha