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No exato ponto onde termina a ciclovia da Avenida Diário de Notícias, foi assinada na manhã desta terça-feira a ordem de início da duplicação de 350 metros da Avenida Wenceslau Escobar, na zona sul de Porto Alegre. A obra demorou 13 anos para começar por causa de ações judiciais de donos de imóveis que tiveram áreas desapropriadas para a ampliação da via.
Com o trecho duplicado, será eliminado um gargalo no trânsito entre a Zona Sul e o Centro, segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. Ele lembrou que no exato ponto em que a cerimônia de início da obra foi realizada será construída a continuação da ciclovia da Diário de Notícias, no bairro Cristal.
Logo depois da assinatura do documento, a obra teve andamento dentro do Conjunto Residencial Cristal, que teve uma ampla área frontal rasgada para se transformar em avenida. O espaço já era da prefeitura e estava cedido aos moradores em modalidade de comodato, mas fará falta, conforme a síndica Carmem Cervo.
- Quem estacionava o carro ali, não vai estacionar mais. Vamos ter que abrir uma parte do jardim para construir um novo estacionamento - disse Carmem.
A síndica pediu a Cappellari que seja dada atenção ao semáforo que fica próximo ao conjunto de edifícios, porque os motoristas desrespeitam o sinal. Boa parte dos moradores é de idosos que têm dificuldade em atravessar a avenida - que ficará ainda mais larga, com duas pistas de 9,5 metros de largura, com três faixas de rolamento por sentido de tráfego e divididas por um canteiro central.
Já o vice-prefeito Sebastião Melo saudou a obra. Ele lembrou que a região está recebendo cada vez mais habitantes, o que gera tráfego e a necessidade de se eliminar os gargalos existentes:
- Muita gente tem vindo morar nessa região porque é muito atrativa. A Hípica é onde a cidade mais cresce, hoje.
De acordo com o secretário de Obras e Viação, Mauro Zacher, após a conclusão desse trecho, restará outro para ser duplicado, entre a Rua Castro de Menezes e a Avenida Copacabana. Pro fim, há o afunilamento na Avenida Coronel Marcos, que é uma obra mais complexa, ainda sem perspectiva de solução.
A parte da obra em frente ao conjunto residencial é uma contrapartida da construtora Goldsztein. A duplicação do trecho tem conclusão prevista para o final deste ano. O custo é de R$ 3,6 milhões.
